FAIRY
Por Helena conspiraram as seivas ornamentais nas sombras virgens e as luminosidades impassíveis no silêncio astral. O ardor do verão foi confiado a pássaros mudos e a preguiça pedida a uma barca fúnebre sem preço singrando golfos de amores mortos e perfumes esmaecidos. -- Após o instante da canção das lenhadoras, do rumor do temporal sobre a ruína dos bosques, dos tinidos de sinos de vacas ao eco dos vales, e do grito das estepes. -- Pela infância de Helena sombras e pelúcias arrepiaram, -- e o seio dos pobres, e as lendas do céu. E seus olhos e sua dança ainda superiores, aos brilhos preciosos, às frias influências, ao prazer da cena e dos raros momentos.