JUVENTUDE
II SONETO
Homem de constituição ordinária, não era a carne o fruto suspenso no jardim, ó dias infantis! o corpo, um tesouro para se desperdiçar; ó amar, perigo ou poder de Psique? A terra continha encostas férteis em príncipes e artistas, e a descendência e a raça nos levando a crimes e lutos: ó mundo, vossa fortuna e vosso risco. Mas agora, obra acabada, você, seus cálculos, você, suas impaciências, não são mais que vossa dança e vossa voz, nem fixas nem forçadas, ainda que um duplo evento de invenção e de sucesso uma razão, na humanidade fraterna e discreta, pelo universo sem imagens; -- a força e o direito refletem a dança e a voz, somente agora apreciadas.