VIDAS

VIDAS
I
Ó as enormes avenidas do país santo, os terraços do templo! O que foi feito do brâmane que me explicou os Provérbios? Desde então, ainda vejo as velhas de lá! Me lembro das horas de prata e do sol rente aos rios, a mão da campina no meu ombro, de nossas carícias de pé sobre planícies de pimenta.
- Um vôo de pombos escarlates troveja em volta de meu pensamento.
- Exilado aqui, tive um palco onde encenar as obras-primas dramáticas de todas as literaturas. Eu te mostraria as riquezas inauditas. Observo a história dos tesouros que encontrastes. Eu vejo a seqüência! Minha sabedoria é tão orgulhosa quanto o caos. Que é meu nada, perto do estupor que te espera?